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Lacen: Treinamento destaca procedimentos para identificação de vetores transmissores de arbovírus

Arboviroses são as doenças causadas por vírus, que incluem dengue, Zika vírus, chikungunya, febre amarela, dentre outros. Para reforçar a importância da realização dos procedimentos na identificação de larvas e pupas dos vetores transmissores das arboviroses, o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), por meio do serviço de Entomologia segue com treinamento, com a participação de profissionais dos municípios de Aracaju, Estância, Siriri, Santana do São Francisco e Feira Nova.

Com duração de dez dias a atividade de educação continuada em saúde prossegue no laboratório de análises clínicas, da Fundação Estadual de Saúde (Funesa). A parte teórica aborda os métodos de controle do vetor, noções de entomologia, operacionalização das ações de campo e educação em saúde. Nas aulas práticas, iniciadas nesta quarta-feira, 19, os profissionais começaram o estudo  comparativo e de identificação dos diferentes gêneros de espécies do – Aedes, Culex e Anopheles,  através das características morfológicas das formas imaturas das larvas e pupas.

Na ocasião, o técnico de laboratório do serviço de Entomologia, Waltemir Souza Santana informou que os profissionais utilizam o microscópio para leitura de lâminas. O método possibilita o reconhecimento das formas imaturas dos vetores transmissores, da dengue, febre amarela, dentre outras arboviroses. “Buscamos nessa atividade associar o aprendizado que eles adquiriram na parte teórica com a prática”, ressaltou.

De acordo com o gerente da Entomologia Antônio Fernando, durante o treinamento os profissionais receberão orientações sobre as técnicas de coleta, armazenamento, transporte e identificação de insetos vetores, o preenchimento correto dos boletins  utilizados na rotina de trabalho das equipes de controle de endemias e dos laboratoristas que realizam a identificação desses vetores, como também a importância da  revisão de larvas e pupas  para melhoria dos serviços prestados pelo município.  Uma vez que,  conhecendo as espécies endêmicas da região,  se possa traçar estratégias mais eficientes de controle.

“Esse é um momento em que eles podem esclarecer dúvidas relacionadas à documentação necessária para encaminhar material coletado no município para os testes de qualidade realizados pelo Lacen”, salientou.

Conforme o gestor os municípios realizam a coleta das larvas em água parada que são encontradas em lavanderias, vasos de plantas ou garrafas, que servem de criadouros. Em seguida, o material coletado passa por análise laboratorial no município de origem. “Após a conclusão dos testes é que o município encaminha seu resultado, junto com as lâminas para fazermos o controle de qualidade dos testes”, pontuou Fernando.

Municípios

A biomédica Renata Nascimento, do laboratório do município de Estância que participa do treinamento, ressaltou a importância do conhecimento para a prática laboratorial. “Utilizamos todas essas orientações no trabalho que o município realiza para identificação das larvas. Os agentes de endemias saem a campo, coletam as larvas e pupas para identificação do vetor. Depois realizamos as análises e por fim encaminhamos ao Lacen que faz os controles”, detalha ao acrescentar. “O objetivo principal é monitorar o tipo de mosquito circulante”, justificou Renata.

fsphadm